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A capa de ‘Cratera’ é um monumento à kalimba. A lâmina de latão simboliza as lamelas – as teclas rústicas dessa percussão de origem africana. O pedaço de pedra remete à ideia de impacto (da kalimba na minha vida) e desconstrução (da aplicação desse instrumento nas minhas composições), e ao nome do álbum. ‘Cratera’ é um disco que busca ambientes inovadores e sensuais a partir do protagonismo (e versatilidade) de uma única kalimba. A capa transforma um par de elementos simples (sobras de uma luminária) em uma obra marcante. A escultura e a foto são de Alex Tonda, e a reprodução da imagem para a capa é de Pamela Leme, que fez a direção artística de Cratera junto comigo (Valério).

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