“Após trabalhar ativamente em seu primeiro EP autoral “Minha Lucidez É Minha Ruína”, Luma Schiavon retorna com o single intitulado “Calmaria”. A canção traz uma sonoridade indie pop carregada por elementos eletrônicos, cravando uma nova faceta da artista, que se aventura também como intérprete nesse novo trabalho, em uma parceria inédita em sua carreira. Após uma estreia totalmente autoral e quase solitária, Luma Schiavon mergulha em um momento ainda mais plural, onde interpreta uma canção composta e produzida em parceria com o produtor e compositor paulistano Matheus Saretti.

“Calmaria” surgiu em decorrência de uma amizade entre os dois artistas, Luma Schiavon e Matheus Saretti. Após o lançamento de “Minha Lucidez é Minha Ruína” os compositores se conheceram nas redes sociais e, devido aos interesses musicais em comum, a parceria começou a tomar forma.

A canção traz a dualidade da rotina de cada um, impulsionada pelo sentimento pandêmico de enclausuramento e necessidade de liberdade pois, enquanto Matheus vive em São Paulo (SP), Luma vive no interior de Minas Gerais. A produção, feita a distância, resulta em um single com sonoridade bem peculiar, com o frescor de uma canção nascida de uma soma, com a ótica de um novo produtor. “Calmaria foi um descarrego criativo. Poucas vezes na vida, creio eu, um compositor pode dizer que a música apareceu ali para ele, quase pronta, faltando só ser esculpida. Foi uma das únicas vezes que aconteceu comigo e, quando eu escrevi, sabia que ela seria da Luma. A delicadeza, a fluidez, as nuances: ela nasceu pronta pra atmosfera da Luma.” disse Matheus.

Essa dualidade da letra foi a grande inspiração para o roteiro do videoclipe, que conta com projeções divididas entre o caos da cidade e a calma do interior. Dirigido por Aline Gabriel, a finalização e edição do clipe foram realizadas pela própria intérprete e protagonista, Luma Schiavon, assim como a criação da capa, que segue o mesmo conceito criativo. A capa foi criada com a ideia de ser projetada na parede para que o elemento final, Luma, ali se encaixasse. A cantora está no centro da capa do single, onde se encontra uma janela de estilo colonial, arquitetura marcante no estado de Minas. Ao redor fundem-se prédios, carros e asfalto característicos de São Paulo, cidade do compositor, com as montanhas de Minas Gerais e a antiga estação de trem de Ubá, cidade onde a cantora reside.
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