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Quando o @arth_dasilva me convidou para fazer a capa, a ideia era ser uma pintura, era o que ele desejava. Então, decidi começar a ir nos ensaios, conversar com ele sobre as músicas e referências que ele estava utilizando.
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Como ele utiliza muita referência da MPB dos anos 70/80, eu decidi que teria a borda com o nome dele e o nome do álbum, e essa borda faria alusão ao Solar da Beiras (as cores), já que a grande inspiração do álbum era a intervenção artística.
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Após isso, fizemos um ensaio fotográfico com o artista Maurício Igor, e comecei a procurar imagens que fizessem alusão as músicas, porque a ideia era transformar as letras em imagem. Aí, procurei as imagens no Instagram da Elidiane Marques, Andressa Munhoz, Amarílis Marisa e Heloísa Assis, todas são artistas de Belém.
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Após a seleção das fotos, foi a parte mais difícil de fazer, que era como distribuir essas fotografias com bordados (na qual tive que aprender a bordar com a ajuda da Suyanne). Como sou de Castanhal, e tava morando em Belém para estudar, eu sempre tive a sensação que Belém não funciona como uma cidade modo xadrez (como é Castanhal), mas ela é como um círculo, não é “correta”, tu vai por todos os ângulos.
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E aí fiz a distribuição das fotos todas bordadas. Ao terminar pintei o fundo de azul e cinza, as cores do céu de Belém na hora do Toro Doido, e usei a estampa da camisa do time da Nigéria como referência por o Arthur adorar futebol e ser um time de um país do continente Africano, e ele trazer pautas étnicos/raciais no trabalho dele.
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@_m.lenas_
Capa
Lena
@_m.lenas_